Mari Oliveira é artista plástica, arte educadora, designer e artista de rua (grafiteira).

 

Trabalha como “uma operária da Arte”, coloquialmente dizendo, desde 2015. Todos seus esforços e ações estão direcionadas para a produção artística de forma "Artivista" em questões sociais, com objetivo de conscientizar as pessoas que apreciam seu trabalho.

Criou a “persona” As Gordinhas, que foi inspirada pelas próprias experiências de vida e das mulheres num contexto geral. A Gordinha trás uma reflexão sobre os padrões estéticos impostos pelo machismo e pela indústria da beleza, com isso, a personagem carrega toda uma simbologia de protesto contra uma cultura opressora e idealizadora. Fora contrapor a questão da gordofobia, As Gordinhas carrega toda uma delicadeza da alma feminina contrapondo todas as imposições que as mulheres sofrem em questões corriqueiras, mas, tão poucas notadas. Elas não possuem boca pela opressão machista e pelas dietas que são obrigadas a fazer para manter padrões estéticos, seus olhos estão sempre fechados por estar sempre num mundo de sonhos, protegida pelos sonhos e ideais que almeja alcançar. Sua tranquilidade e sutileza reflete toda a força que a mulher carrega em si, mesmo como “frágeis” flores desbravam desertos. A nudez não tem conotação sexual, é o contrário, ela revela a liberdade do corpo da mulher contra a cultura do estupro. O corpo da mulher é sempre utilizada se referindo a sexualidade, a proposta da Mari Oliveira é exatamente contrapor este conceito, o nu da mulher pode e deve ser livre e natural.

​

Mari já participou de Eventos internacionais como: Festival "NOSOTRAS ESTAMOS EN LA CALLE", (Lima e Cusco) no Peru, também realizou uma residência Artística e uma exposição coletiva com artistas da América Latina no Uruguai "LA MIRADA QUE SE MIRA A SÍ MISMA 2", participou e realizou projetos em Rio Branco e Cruzeiro do Sul  (Acre), em Pipa e Natal  (RN) e em outros Estados brasileiros.

Como arte educadora participou de projetos Educacionais e Culturais diversos. 

Foi orientadora artística na linguagem de Graffiti no projeto Território Hio-Hop na cidade de São Paulo no ano de 2021.

​

Atualmente trabalha como Orientador Vocacional pela Secretaria Municipal de Cultura no Programa Vocacional em São Paulo desde 2020.

​

Em 2019 foi indicada ao prêmio SABOTAGE, onde ficou entre 3 artistas finalistas da categoria graffiti.

​

Mari tem o objetivo de levar reflexão para as pessoas utilizando sua arte como militância e Poética.

​

​

Que a beleza seja verdadeira, livre e natural!

​As Gordinhas retratam a liberdade da mulher e a verdadeira beleza que elas possuem.